quinta-feira, 28 de abril de 2011


Sorri enquanto minha alma chorava
Então por um breve momento não tão breve,
Senti-me insana, uma louca, louca de amor,
Não, louca de dor, louca de culpa.

O que fazer quando percebo o silencio
E as vozes parecem gritar mais altas e feri a alma
Dói e nada faz parar, fico ensandecida e lanço-me,
Esse tormento de não poder ouvi-la, toca-la ou vê-la.

Olho para dentro da minha alma destruída em agonia,
Eu desisto! Não faz sentido lutar eu prefiro vegetar,
E se um dia minha dor passar acreditarei em milagres,
Enquanto isso me enterre, enterre-me.

Não deixe mais minha boca se abrir para falar de nós,
Arranque essas memórias que me rodeiam,
Faça com que eu esqueça o quanto ainda respiro você,
Porque não há remédio para a dor senão o esquecimento, esqueça-me.
(porque você tenta e não consegue, você falha e se feri, eu também).

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