quinta-feira, 31 de março de 2011

Minha mente, meu cofre!

Quando foi a ultima vez que meu olhar cruzou o teu
Que teus lábios se uniram ao meu, toda aquela sensação
Quando foi que a saudade deixou de apertar teu peito
Atingindo o meu em cheio, me lançando nesse abismo?

Minhas perguntas agora não tem resposta
Ninguém ouve, você não ouve mais a minha voz
Minhas palavras não atingem mais a tua alma
Então a minha se desfalece em saudade, no amor contido

Não me estrangule ó dor, deixe-me aqui
Desfrutando as consequencias dos meus atos passados
Do fantasma do que passou e nunca irá voltar
Daquilo que não faz parte, mas não deixa de existir

Como uma nota fora de tom, tira a harmonia do som
Da marcha fúnebre da minha longa jornada
Em busca do desconhecido, procurando preenche o que talvez
Não exista, algo maior do que posso guardar, o amor que se foi,

O silencio! Ahhhh o silencio, ninguém falando
Medo! Será que podem ouvir o que minha alma grita?
Ahh esse cofre incorruptivel, minha mente, não sei se por sorte
ou se por azar, nada revelá a quem eu não queira revelar...Mais solidão.

2 comentários:

  1. Ohh, tocante!
    Adoro seus versos, embora alguns sejam bem tristes.
    São belos e espero que nunca lhe falte inspiração para escrever e criar poesias.
    Parabéns!

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  2. A sensação d'alma gritando e não ter ninguém pra te ouvir é como se nada do que tanto tenta falar não face nenhum sentido, logo sua vida já não tem sentido, e a unica companhia que temos é o reflexo embaçado no espelho da solidão!
    Parabéns você tem um dom divino em suas palavras!

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